Na última sexta-feira (10), a Academia Brasileira de Marketing (Abramark) divulgou a entrada de nossa Embaixadora, Andrea Schwarz, no Hall da Fama.
A indicação marca o reconhecimento pela trajetória de Andrea, que dedica sua vida à causa da inclusão de pessoas com deficiência e, nas redes sociais, conseguiu amplificar sua voz e alcançar espaços que antes não eram acessíveis.
Por diversas vezes, nossa embaixadora marcou seu nome na história, como por exemplo, quando se tornou a primeira mulher com deficiência a ser eleita LinkedIn Top Voice, estar entre as 500 pessoas mais influentes da América Latina, segundo a Bloomberg Línea, em 2021 e 2022, além de ocupar a lista das 22 mulheres que marcaram 2022 segundo a revista Marie Claire.
Por meio de seus canais digitais, Andrea Schwarz se conecta diariamente a cerca de 600 mil pessoas para debater temas de extrema importância, como a luta pela inclusão de pessoas com deficiência nos mais diversos meios, mas, principalmente, no meio corporativo. Sua entrega à causa já auxiliou mais de 20 mil pessoas com deficiência a ingressarem no mercado de trabalho.
Mas se você acha que as redes sociais de Andrea se resumem a isso, está muito enganado! Quem a segue pode saber mais sobre sua vida pessoal, seu lado empreendedor, suas obras já publicadas e diversos outros assuntos!
Então que tal entender um pouco mais sobre a indicação para o Hall da Fama do Marketing Brasileiro e a trajetória que a levou até este patamar? Continue a leitura e confira!
O Hall da Fama do Marketing Brasileiro
Idealizada no final dos anos 1990 e institucionalizada em março de 2004, a Abramark (Academia Brasileira de Marketing) tem como missão resgatar o verdadeiro Marketing e disseminar sua essência, conhecimento e ferramentas junto a estudantes, empreendedores, profissionais e empresários, convertendo-se na cultura prevalecente e dominante nas empresas em atuação no Brasil.
Ao observar no mercado nacional a presença de empresários e profissionais que, ao longo de suas carreiras, se mostraram comprometidos com o verdadeiro sentido do Marketing, a Abramark decidiu premiar este seleto grupo que faz do Brasil uma referência global na adoção e nas práticas de um marketing moderno, ético e de excepcional qualidade. Assim, surgiu o Hall da Fama do Marketing Brasileiro.
Para integrar o Hall da Fama da Abramark, é preciso passar por todas as etapas da eleição. São elas:
- 1°: Fase de indicações: Acadêmicos e membros do Hall da Fama indicam os nomes daqueles que, no seu entendimento, fazem jus ao reconhecimento. As indicações são nominais e seguidas de minibiografia e motivações que as justificam.
- 2°: Contagem de votos da 1ª fase: Em seguida, os nomes mais indicados são submetidos ao plenário da Academia, a fim de saber se alguém se manifesta de maneira contrária, e, caso isso aconteça, o porquê.
- 3°: Entrevistas: Cada um dos indicados é convidado para entrevistas individuais para entender se seus valores são alinhados aos da Abramark.
- 4°: Consagração: Por fim, o profissional ou empresário é integrado ao Hall da Fama da Abramark.
Assim como a Embaixadora da EqualWeb, Andrea Schwarz, mais de 190 outros nomes já estão marcados na história da Academia Brasileira de Marketing. De acordo com a empresa, a meta é chegar aos 500 até 2024, quando a Academia completará seus primeiros 20 anos de atividades.
Andrea Schwarz sobre a indicação ao Hall da Fama do Marketing Brasileiro
Para saber mais sobre a experiência vivida por nossa Embaixadora, convidamos Andrea Schwarz para um bate papo, onde falamos sobre sua trajetória e sua entrada no Hall da Fama do Marketing Brasileiro. Confira:
- Como foi receber a notícia da indicação e, posteriormente, da sua inclusão no Hall da Fama do Marketing Brasileiro?
“Para mim, foi uma honra receber essa homenagem da Abramark. Foi um enorme reconhecimento pelos anos que dediquei e dedico à causa da inclusão de pessoas com deficiência por meio do debate, das palestras e de todo conteúdo que compartilho em minhas redes sociais a fim de mudar a percepção da sociedade sobre as pessoas com deficiência. Muitas vezes, nos fazem acreditar que a atuação de uma única pessoa não pode mudar o mundo, mas minha trajetória até aqui é a prova de que sair do discurso e colocar ações em prática pode fazer a diferença e também influenciar a que outras pessoas sigam este caminho. Mas minha felicidade foi ainda maior ao saber que ingressei no Hall da Fama do Marketing Brasileiiro ao lado de pessoas que admiro como Ana Castelo Branco, Fabio Nahoum, Felipe Silva, Gabriela Chaves Schwery Comazzetto, Gustavo Bastos, Gustavo Giglio, Ilca Sierra, Marcelo Suárez e Thais Hagge, o que me deixa ainda mais grata por essa homenagem ”.
- Se você pudesse dar um conselho para aqueles que almejam ocupar novos espaços, o que você diria?
“Não tenha medo de contar sua história se isso pode mudar o mundo e deixá-lo um ambiente melhor para todos. Digo isso, porque, ao compartilhar minhas vivências nas redes sociais, construí uma rede de centenas de milhares de pessoas que me acompanham e se inspiram para transformar não apenas suas próprias vidas, mas também as de pessoas que as cercam. Como eu costumo dizer: ‘eu sou muito mais do que a minha deficiência’, então acredito que é de extrema importância alguém, que hoje tem o alcance que eu conquistei no meio digital, vir a público expor desigualdades, aplaudir atitudes admiráveis e cada dia encontrar mais espaços para debater a causa da inclusão de pessoas com deficiência nas mais diversas esferas da nossa sociedade”.
- Diante de uma história marcada por tantas conquistas, qual delas mais te inspira a seguir trilhando esse caminho pela inclusão?
“Apesar de ter na minha bagagem reconhecimentos de extrema importância como o Hall da Fama do Marketing Brasileiro, a indicação de LinkedIn Top Voice, estar entre as 500 pessoas mais influentes da América Latina e ocupar a lista das 22 mulheres que marcaram 2022 segundo a revista Marie Claire, ainda acredito que minha maior conquista sejam meus filhos e minha família. Acredito que apenas discursos não mudam o mundo, mas as pessoas por trás deles sim. Então, ao constituir uma família que compartilha uma visão de mundo inclusiva e diversa, que não reproduz preconceitos, sei que podemos inspirar mais pessoas e, assim, evitar que outros passem por situações de exclusão e solidão por que passei e que tantos outros passam diariamente”.
