Sabemos que os hábitos de consumo de todas as faixas etárias, estão mudando.
Em ascensão lenta até antes da pandemia, o e-commerce foi impulsionado e cresceu exponencialmente.
Um dos públicos que passou a comprar mais- com mais frequência- pela internet, e que até então eram uma minoria, foram as pessoas com mais de 60 anos.
Público em ascensão
De acordo com o IBGE, nos próximos 20 anos a população acima dos 60 anos mais que triplicará, alcançando o número de 88,9 milhões de brasileiros (39,2% da população).
Isso significa que os negócios precisarão se adaptar às necessidades de um público que está ficando mais velho.
Mas será que a internet já está apta para atender essas pessoas?
Consumo dos idosos pela internet cresceu na pandemia
Uma pesquisa da SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com a AGP Pesquisas, constatou o aumento do uso do e-commerce por pessoas + 60:
Dos 503 entrevistados, 88% está utilizando sites na internet para fazer suas compras.
Desses, 71% acessam pelos smartphones e 18% fizeram a primeira compra durante a pandemia.
Em 2017, apenas 12% das pessoas com mais de 60 anos compravam por aplicativos. Hoje o número é de 46%.
Podemos notar o quanto é significativa a necessidade de autonomia de todas as pessoas, mesmo fazendo parte do grupo de risco, idosos fizeram questão de continuar comprando, mesmo que para isso tivessem que se adaptar ao e-commerce.
A internet é uma via de acesso que precisa estar aberta para todos, sem beneficiar alguns em detrimento de outros.
Só no Brasil, cerca de 60 milhões de pessoas possuem algum tipo de dificuldade no acesso à internet.
Isso significa que essas pessoas dependem de terceiros, precisam de ajuda, ou simplesmente, não acessam a internet.
E apesar de a internet ser um meio de comunicação, socialização e mais recentemente, de consumo, amplamente utilizado, ela ainda deixa a desejar no quesito acessibilidade.
Diversos produtos anunciados no e-commerce não possuem descrição de imagem, ajuste de contraste, etc.
No caso dos idosos, muitos têm dificuldade com o layout complicado dos sites, com as informações em letras pequenas mostradas em anúncios, etc.
A maioria dos sites não apresenta nem mesmo a opção de aumento das fontes, para pessoas com dificuldades visuais conseguirem ler os textos.
O que acontece quando a internet se torna mais acessível?
Em um cenário perfeito, cada pessoa deveria ter autonomia para manter sua privacidade, realizar suas compras em lojas, mercados, contratar serviços e se informar.
Isso ainda não acontece, mas é possível mudar essa realidade.
Pelo tamanho que a parcela de pessoas com mais de 60 anos no Brasil alcançará, o varejo precisa, desde já, entender as mudanças necessárias, evoluindo junto com seu público.
As empresas precisam investir na experiência de compra desses consumidores, se quiserem expandir seu público, conquistar mais clientes e, consequentemente, continuar no mercado.
Além dos idosos, pessoas com deficiência e com dificuldades temporárias de acesso também se beneficiam da acessibilidade digital.
A pandemia está acelerando os processos para que o mundo se torne mais conectado.
45,6 milhões de pessoas possuem alguma deficiência no Brasil, 27% dos brasileiros são analfabetos funcionais, 7% analfabetos.
Todas essas pessoas precisam estar conectadas.
No total, cerca de 60 milhões de novos consumidores aguardam uma internet que seja acessível.
Afinal, como tornar a internet um lugar para todos?
De maneira simples: tornando o seu site acessível, ou usando sua voz (consumidor) para exigir que as empresas se adequem às normas de acessibilidade digital.
A EqualWeb oferece a solução perfeita para seu site se tornar acessível, de acordo com todas as diretrizes globais e a legislação nacional.
Por lei, os sítios na internet precisam tornar possível o acesso de todos, e com apenas um clique, a EqualWeb transforma o seu site em um lugar mais inclusivo.
Com isso, até mesmo as ferramentas de busca, como Google e Yahoo, ranquearão melhor o seu site.
A mudança começa com uma atitude de empatia, e gera resultados além do imaginável.
Referências:
http://sbvc.com.br/4a-edicao-estudo-habitos-de-compra-do-consumidor-60-2/
